Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 623-626, Apr.-June 2020.
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136438

ABSTRACT

Abstract Despite being a relatively new term, obstetric violence is an old problem. In 2014, the World Health Organization declared: "Many women experience disrespectful and abusive treatment during childbirth in facilities worldwide. Such treatment not only violates the rights of women to respectful care, but can also threaten their rights to life, health, bodily integrity, and freedom from discrimination". This problem, named as "abuse", "disrespect" and/or "mistreatment" during childbirth, has been addressed in several studies. However, there has been no consensus on how to properly name this problem, although its typology has been well described. Considering the magnitude of this problem, it is essential to give the correct terminology to this important health and human rights issue. Naming it as obstetric violence and understanding it as gender-based violence will ensure appropriate interventions to avert this violation of women's rights.


Resumo Apesar de ser um termo relativamente novo, a violência obstétrica é um problema antigo. Em 2014, a Organização Mundial da Saúde declarou: "Muitas mulheres sofrem tratamento desrespeitoso e abusivo durante o parto em instalações de saúde em todo o mundo. Esse tratamento não só viola os direitos das mulheres a cuidados respeitosos, mas também pode ameaçar seus direitos à vida, saúde, integridade corporal e liberdade de discriminação". Esse problema, denominado "abuso", "desrespeito" e /ou "maus-tratos" durante o parto, foi abordado em vários estudos. No entanto, não houve consenso sobre como nomear adequadamente esse problema, embora sua tipologia tenha sido bem descrita. Considerando a magnitude desse problema, é essencial dar a terminologia correta para essa importante questão de saúde e direitos humanos. Nomear como violência obstétrica e entendê-la como violência baseada em gênero garantirá intervenções apropriadas para evitar essa violação dos direitos das mulheres.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Women's Rights , Dehumanization , Parturition , Violence Against Women , Obstetric Violence , Midwifery , Value of Life , Gender-Based Violence , Human Rights
4.
Cad. saúde pública ; 30(supl.1): S17-S32, 08/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-720520

ABSTRACT

Este artigo avaliou o uso das boas práticas (alimentação, deambulação, uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor e de partograma) e de intervenções obstétricas na assistência ao trabalho de parto e parto de mulheres de risco obstétrico habitual. Foram utilizados dados da pesquisa Nascer no Brasil, estudo de base hospitalar realizada em 2011/2012, com entrevistas de 23.894 mulheres. As boas práticas durante o trabalho de parto ocorreram em menos de 50% das mulheres, sendo menos frequentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. O uso de ocitocina e amniotomia foi de 40%, sendo maior no setor público e nas mulheres com menor escolaridade. A manobra de Kristeller, episiotomia e litotomia foram utilizada, em 37%, 56% e 92% das mulheres, respectivamente. A cesariana foi menos frequente nas usuárias do setor público, não brancas, com menor escolaridade e multíparas. Para melhorar a saúde de mães e crianças e promover a qualidade de vida, o Sistema Único de Saúde (SUS) e, sobretudo o setor privado, necessitam mudar o modelo de atenção obstétrica promovendo um cuidado baseado em evidências científicas.


Se evaluó el uso de buenas prácticas (alimentación, métodos no farmacológicos para el alivio del dolor, caminar y el uso del partograma), además de las intervenciones obstétricas durante el parto, en mujeres con un riesgo obstétrico habitual. Los datos provienen del estudio Nacer en Brasil, una cohorte de base hospitalaria realizada en 2011-2012, con entrevistas a 23.894 mujeres. Las buenas prácticas durante el parto se produjeron en menos de un 50% y fueron menos frecuentes en el Norte, Nordeste y Centro-oeste. El uso de oxitocina y amniotomía fue del 40%, principalmente, en el sector público y en las mujeres de menor nivel educativo. La presión fúndica uterina, episiotomía y litotomía fueron utilizados en: un 37%, 56% y 92% respectivamente. La cesárea fue menos frecuente en mujeres que son usuarias del sector público, no blancas, con menor nivel educativo y multíparas. Para mejorar la salud de las madres y los niños, y con el fin de promover la calidad de vida, el Sistema Único de Salud (SUS), y sobre todo el sector privado, necesitará cambiar el modelo de atención obstétrica mediante la adopción de evidencias científicas.


This study evaluated the use of best practices (eating, movement, use of nonpharmacological methods for pain relief and partograph) and obstetric interventions in labor and delivery among low-risk women. Data from the hospital-based survey Birth in Brazil conducted between 2011 and 2012 was used. Best practices during labor occurred in less than 50% of women and prevalence of the use of these practices was lower in the North, Northeast and Central West Regions. The rate of use of oxytocin drips and amniotomy was 40%, and was higher among women admitted to public hospitals and in women with a low level of education. The uterine fundal pressure, episiotomy and lithotomy were used in 37%, 56% and 92% of women, respectively. Caesarean section rates were lower in women using the public health system, nonwhites, women with a low level of education and multiparous women. To improve the health of mothers and newborns and promote quality of life, a change of approach to labor and childbirth that focuses on evidence-based care is required in both the public and private health sectors.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Delivery, Obstetric/standards , Hospitals, Maternity/standards , Labor, Obstetric , Brazil , Delivery, Obstetric/methods , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Hospitals, Maternity/statistics & numerical data , Hospitals, Private/standards , Hospitals, Private/statistics & numerical data , Hospitals, Public/standards , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors
5.
Cad. saúde pública ; 30(supl.1): S59-S70, 08/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-720530

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi verificar a validade de diferentes métodos de estimação da idade gestacional e propor a criação de um algoritmo para cálculo da mesma para a pesquisa Nascer no Brasil – estudo realizado em 2011-2012, com 23.940 puérperas. Utilizou-se a ultrassonografia precoce, realizada entre 7-20 semanas de gestação, como método de referência. Todas as análises foram estratificadas segundo tipo de pagamento do parto (público ou privado). Quando comparado à ultrassonografia precoce, foram encontrados coeficientes de correlação intraclasse substanciais tanto para o método idade gestacional na admissão baseado em ultrassonografia (0,95 and 0,94) quanto para o método idade gestacional relatada pela puérpera na entrevista (0,90 and 0,88), para o pagamento do parto público e privado, respectivamente. Medidas baseadas na data da última menstruação apresentaram coeficientes de correlação intraclasse menores. Este estudo sugere cautela ao se utilizar a data da última menstruação como primeiro método de estimação da idade gestacional no Brasil, fortalecendo o uso de informações oriundas de ultrassonografia precoce.


El objetivo de este estudio fue verificar la validez de los diferentes métodos de estimación de la edad gestacional y proponer la creación de un algoritmo para calcular la edad gestacional en la investigación Nacer en Brasil. Se trata de un estudio de 2011 a 2012, con 23.940 mujeres en periodo de posparto. Como método de referencia utilizamos ecografías realizadas entre las 7 y 20 semanas de gestación. Todos los análisis se estratificaron por tipo de pago (público o privado). En comparación con la ecografía temprana, se encontraron significativos los coeficientes de correlación intraclase, tanto para el método de edad gestacional en el área de admisión, en base a la ecografía (0,95 y 0,94), como por el método de edad gestacional que informó la madre en la entrevista (0.90 y 0.88), para ambos tipos de servicio público y privado, respectivamente. Los datos sobre la base de la última menstruación mostraron coeficientes de correlación intraclase más pequeños. Este estudio sugiere precaución al usar la última menstruación, como primer método de estimación de la edad gestacional en Brasil, fortaleciéndose así el uso temprano de la información proveniente de la ecografía.


This study aimed at assessing the validity of different measures for estimating gestational age and to propose the creation of an algorithm for gestational age at birth estimates for the Birth in Brazil survey – a study conducted in 2011-2012 with 23,940 postpartum women. We used early ultrasound imaging, performed between 7-20 weeks of gestation, as the reference method. All analyses were performed stratifying by payment of maternity care (public or private). When compared to early ultrasound imaging, we found a substantial intraclass correlation coefficient of ultrasound-based gestational age at admission measure (0.95 and 0.94) and of gestational age reported by postpartum women at interview measure (0.90 and 0.88) for the public and private payment of maternity care, respectively. Last menstrual period-based measures had lower intraclass correlation coefficients than the first two measures evaluated. This study suggests caution when using the last menstrual period as the first measure for estimating gestational age in Brazil, strengthening the use of information obtained from early ultrasound imaging results.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Algorithms , Gestational Age , Brazil , Infant, Premature , Menstrual Cycle , Ultrasonography, Prenatal
6.
Cad. saúde pública ; 30(supl.1): S85-S100, 08/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-720536

ABSTRACT

O estudo tem por objetivo analisar a assistência pré-natal oferecida às gestantes usuárias de serviços de saúde públicos e/ou privados utilizando dados da pesquisa Nascer no Brasil, realizada em 2011 e 2012. As informações foram obtidas por meio de entrevista com a puérpera durante a internação hospitalar e dados do cartão de pré- natal. Os resultados mostram cobertura elevada da assistência pré-natal (98,7%) tendo 75,8% das mulheres iniciado o pré-natal antes da 16a semana gestacional e 73,1% compareceram a seis ou mais consultas. O pré-natal foi realizado, sobretudo, em unidades básicas (89,6%), públicas (74,6%), pelo mesmo profissional (88,4%), em sua maioria médicos (75,6%), e 96% receberam o cartão de pré-natal. Um quarto das gestantes foi considerado de risco. Do total das entrevistadas, apenas 58,7% foram orientadas sobre a maternidade de referência, e 16,2% procuraram mais de um serviço para a admissão para o parto. Desafios persistem para a melhoria da qualidade dessa assistência, com a realização de procedimentos efetivos para a redução de desfechos desfavoráveis.


El estudio tiene por objetivo describir el cuidado prenatal ofrecido a las embarazadas por parte de los servicios de salud públicos o privados en Brasil, utilizando los datos de la encuesta Nacer en Brasil, realizada en 2011 y 2012. La información se obtuvo mediante entrevistas con las mujeres después del parto, durante la hospitalización, y la ficha prenatal. Los resultados indican una alta cobertura (98,7%), con un 75,8% de las mujeres que comenzaron la atención prenatal antes de las 16 semanas de gestación y un 73,1% que tuvieron seis o más consultas. La atención prenatal se llevó a cabo en las unidades básicas de atención (89,6%), públicas (74,6%), por un mismo profesional (88,4%), la mayoría médicos (75,6%) y el 96% recibió una ficha prenatal. Una cuarta parte de las mujeres se consideraba en riesgo. Del total, sólo el 58,7% estaban orientadas sobre la unidad de maternidad de referencia, y el 16,2% dice que han buscado más de un servicio para el parto. Sigue habiendo problemas para mejorar la calidad de la atención, y es necesaria la realización de procedimientos efectivos para reducir los resultados desfavorables.


This study aims to describe prenatal care provided to pregnant users of the public or private health services in Brazil, using survey data from Birth in Brazil, research conducted from 2011 to 2012. Data was obtained through interviews with postpartum women during hospitalization and information from hand-held prenatal notes. The results show high coverage of prenatal care (98.7%), with 75.8% of women initiating prenatal care before 16 weeks of gestation and 73.1% having six or more number of appointments. Prenatal care was conducted mainly in primary health care units (89.6%), public (74.6%), by the same professional (88.4%), mostly physicians (75.6%), and 96% received their hand-held prenatal notes. A quarter of women were considered at risk of complications. Of the total respondents, only 58.7% were advised about which maternity care service to give birth, and 16.2% reported searching more than one health service for admission in labour and birth. Challenges remain for improving the quality of prenatal care, with the provision of effective procedures for reducing unfavourable outcomes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Brazil , Private Sector/statistics & numerical data , Public Sector/statistics & numerical data , Quality of Health Care , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL